terça-feira, junho 29, 2010

LER É FASHION!

Olá.


Uau, quantos comentários em meus posts!! Muito obrigada, gente, vocês são demais! Gente finíssima. Comentários da melhor qualidade. Estou amando a companhia de vocês!!

* * *

Li não sei onde que a moda agora é ler, que ler é fashion, etc e muito etc. Isso me deixou nas alturas, imagine, eu fashion! Aí, uma coisa puxa outra e comecei a pensar de onde teria surgido esse gosto pela leitura que me acompanha desde priscas eras. E olhando para trás, não consigo vislumbrar nada, tenho a impressão que nasci assim, gostando, querendo ler. Mas, racionalmente, sei que esse gostar não floresce do nada. (A não ser que seja coisa de DNA, e isso é outro papo). Das duas uma, ou a gente tem o exemplo em casa ou num belo dia cai em nossas mãos um livro que a gente adora e pronto, não tem mais remédio, a gente já é um(a) leitor(a).


Então lembrei de duas coisas. Primeiro, meus avós. Nas recordações que tenho da infância, lá está minha avó com um livro na mão! Ela adorava ler e sempre tinha novidades pra contar. Meu avô era diferente, eu quase não o via ler, mas ele vivia me contando histórias incríveis e quando eu perguntava, ele dizia “eu sei, oras!”. Um dia o surpreendi lendo um livro escondido e descobri tudo. — Quando crescer, vou ver o que tem aí nesses livros, eu pensava, e não crescia nunca! Mais tarde, li "O Dia em que o Sol Desapareceu", nem sei mais o nome do autor. Mas a história me impressionou tanto que lembro até hoje. Aquele livro realmente me tocou e fui buscar mais. E continuo buscando. E lendo. Mas agora que descobri esse viés fashion... well, me aguardem, vou navegar em outros mares! Rsrs.

E você, algum livro marcou sua vida? Como foi sua entrada nesse mundo fashion?

Link da imagem.
Beijos e bom início de semana a todos.

domingo, junho 27, 2010

PORQUE HOJE É DOMINGO...

Olá todo mundo!

Hoje é domingo, o sol está lindo, um friozinho agradável, até esquentando ou pouquinho. Um pouquinho só, hehe.

Ontem eu estava organizando minhas fotos e separei essa panorâmica que fiz num domingo desses e postei aqui para você ver. Quando sento na varanda de minha casa para tomar chimarrão com meu marido, é exatamente essa a visão que temos nas manhãs de inverno. Gosto muito dessa paisagem e tenho umas palavras que gostaria de ter dito a respeito. Mas eles já disseram, e muito bem: Drumond e Pessoa.  E eu? Assino embaixo, oras.

"Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida." Drumond
"Temos, todos que vivemos, uma vida que é vivida e outra vida que é pensada, e a única vida que temos é essa que é dividida entre a verdadeira e a errada." Fernando Pessoa.
Um bom domingo pra vocês. Aproveitem bem o dia. O pessoal de além-mar curtam o verão!
Beijos.

quarta-feira, junho 23, 2010

ELOGIO À PREGUIÇA

Olá, pessoal, Bom Dia.

Hoje estou a zero por hora. Estou com a mãe das preguiças! Mas não pensem que estou triste. Que nada! Afinal, a "preguiça amamenta muita virtude", hehe! Não é mesmo? A propósito, você conhece o autor da frase? Como? Ora você não sabe o que está perdendo. Tá vendo esse respeitável senhor aí, todo engravatado? Pois é ele: Juvenal Antunes, o poeta de bronze do Acre. Ele foi homenageado com uma estátua de bronze.


Nessa foto aí ele aparece todo paramentado, de terno e gravata, mas isso, é só pra enganar a torcida, afinal ele era um Promotor de Justiça! Verdade. Nascido no Ceará ele foi para o Acre ser Promotor, mas o negócio dele era mesmo a boemia. E tanto isso é verdade, que nos apontamentos que encontrei a seu respeito, consta que ele vivia metido num robe, feliz da vida, na porta do hotel Madrid, onde morava, em Rio Branco. Que era um boêmio inveterado, sempre bebendo cerveja, fazendo versos e proclamando seu amor à Laura, uma mulher casada. E dizem as más línguas, que ele não abandonava o hotel nem pra receber o ordenado. Imagine, o ordenado é que vinha à suas mãos por exercícios findos!  Que tal hein?!  Vá saber viver!! Rsrs.

O poema que lhe trouxe a fama definitiva chama-se "Elogio da Preguiça", e aqui está pra vocês se deliciarem.


ELOGIO À PREGUIÇA


Bendita sejas tu, Preguiça amada, 
Que não consentes que eu me ocupe em nada!


Mas queiras tu, Preguiça, ou tu não queiras, 
Hei de dizer, em versos, quatro asneiras.


Não permuto por toda a humana ciência 
Esta minha honestíssima indolência.


Lá esta, na Bíblia, esta doutrina sã:
-Não te importes com o dia de amanhã. 


Para mim, já é grande sacrifício
Ter de engolir o bolo alimentício. 


Ó sábios , daí à luz um novo invento:
A nutrição ser feita pelo vento! 


Todo trabalho humano, em que se encerra?
Em na paz, preparar a luta, a guerra! 


Dos tratados, e leis, e ordenações,
Zomba a jurisprudência dos canhões! 


Juristas, que queimais vossas pestanas,
Tudo que legislais dá em pantanas. 


Plantas a terra, lavrador? Trabalhas
Para atiçar o fogo das batalhas... 


Cresce o teu filho? É belo? É forte? É loiro?
- Mas uma rês votada ao matadouro! ... 


Pois, se assim é, se os homens são chacais,
Se preferem a guerra à doce paz, 


Que arda, depressa , a colossal fogueira
E morra assada, a humanidade inteira! 


Não seria melhor que toda gente,
Em vez de trabalhar, fosse indolente? 


Não seria melhor viver à sorte,
Se o fim de tudo é sempre o nada, a morte? 


Queres riquezas, glórias e poder? ...
Para que, se amanhã tens de morrer? 


Qual mais feliz? O mísero sendeiro,
Sob o chicote e as pragas do cocheiro, 


Ou seus antepassados que, selvagens,
Viviam, livremente, nas pastagens? 


Do Trabalho por serem tão amigas,
Não sei se são felizes as formigas! 


Talvez o sejam mais, vivendo em larvas,
As preguiçosas, pálidas cigarras! 


Ó Laura, tu te queixas que eu, farcista,
Ontem faltei, à hora da entrevista, 


E, que ingrato, volúvel e traidor,
Troquei o teu amor - por outro amor... 


Ou que, receando a fúria marital,
Não quis pular o muro do quintal. 


Que me não faças mais essa injustiça! ...
Se ontem não fui te ver - foi por preguiça. 


Mas, Juvenal, estás a trabalhar!
Larga a caneta e vai dormir... sonhar ...


Juvenal Antunes nasceu no Ceará-Mirim em 1883 e morreu em 1941, em Manaus. Foi personagem da Mini-série Global "Amazônia", de Gloria Peres.

Saiba mais aqui e aqui

Por enquanto era isso.
Beijos. Fui. 

segunda-feira, junho 21, 2010

BLOGAGEM COLETIVA - VIDA SIMPLES - TEMA LIVRE

Olá,

SIMPLICIDADE, CADÊ VOCÊ?



Para mim a simplicidade está no modo de encarar a vida, no olhar que temos sobre a vida em si. Entendo por simplicidade exatamente o que diz o dicionário, sem complexidade. Só isso. O grande problema somos nós e nossa mania insana de complicar a vida. A gente complica tudo e depois quer vida simples. Entenda-se.

Já falei aqui nesse post, que somos mestres em dificultar a vida, somos formados em complexidade. A começar pelas coisas que nos rodeiam. Dê uma rápida olhadinha ao seu redor e pense comigo. No começo a gente mora num lugarzinho pequeno, legal, poucos móveis, poucas tralhas, descomplicado de viver. Aí melhora de vida e começa a comprar coisas. E não pára, até que um dia não consegue mais respirar dentro de casa. Compramos coisas desnecessárias, caras demais pra nossa bolinha, sucumbimos à midia, ao consumismo, ao ter. E, para TER transformamos nossa rotina num corre-corre, numa complicação, numa doideira só. A gente nunca está contente com aquilo que tem. Sempre quer mais e vive dando o passo maior do que as pernas. Marcamos compromissos impossíveis e vivemos correndo atrás do relógio. É aí, deseperados, começamos a sonhar... E sonhar com o quê? Com uma vida simples.

É isso, não queremos mais saber de  complicação. Misericórdia. Stop. Estamos decididos, queremos viver simplesmente, confortavelmente, alegremente, sem stress. Queremos tempo para a vida. E então? Pois é, nesse ponto só uma faxina resolve. E você sabe, faxina é faxina, é limpeza total. E, nesse caso, estrutural. Se quiser tentar, tenho aqui umas dicas bem básicas. Vamos lá?

Primeiro, a parte física. Organize seu ambiente, sua casa, seu espaço, até seu computador, e-mails, etc! Destralhe-se, sem dó nem piedade. Dê uma examinada, faça uma triagem nos seus objetos, roupas, embalagens de presente que você guarda e nem sabe porque, etc. Xô. Tire esse peso de suas costas. Faça isso aos poucos, expulse as energias paradas. Continue a fazer suas comprinhas, comprar é muito bom, mas pense duas vezes antes de entrar no vermelho porque isso sim, é um stress violento que aniquila qualquer um.  Aproveite e dê também uma examinada nos seus compromissos. É bobagem pensar que fazendo duas, três ou até quatro coisas juntas  economizamos tempo. Negativo, só ganhamos stress, gastamos energia, e estamos sempre com a sensação de que nada saiu bem-feito.

Ok.

Agora a limpeza interior. Todos nós sentimos raiva em algum momento da vida, e até acho normal. Mas pense bem, a raiva afeta a quem? Acertou. A raiva afeta apenas a quem a sente. A raiva complica, confunde, rouba nosso raciocínio. Portanto, respire melhor, mande a raiva embora. Tenha jogo de cintura. Não fique preso ao passado, nossa vida acontece no presente. Prepare-se para a simplicidade da alegria. Destralhe-se!

Na verdade, são bem poucas coisas que a gente tem que fazer, mas são profundas, são mudanças estruturais que requerem uma decisão consciente e inabalável. Ao colocar em prática, afaste qualquer zona de distração. Focalize seu objetivo. Well. Descomplicar não é mole, eu avisei. A notícia boa é que somente a fase de implantação é difícil, mas os resultados são extremamente compensadores!!!

Vida simples é outro departamento!

Beijos a todos.

Fechamento da blogagem coletiva "Vida Simples" da Milla. Tema livre. Tirei a imagem daqui.

domingo, junho 20, 2010

PAPO-CABEÇA

Olá amigos,

Bom dia, domingo de sol. Lindo dia. Frioooo!!!!
Tenho aqui pra vocês um diálogo bem legal, entre duas crianças. Recebi por email, e guardei, pois achei interessante.  Espero que gostem.  Enjoy!!


Conversa entre 2 crianças:
- E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar.
Mas eu nem sei quem é essa Cuca. O que eu fiz pra essa Cuca querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a nossa vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma rocinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim?
- Se a minha mãe tinha ido passear, então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me disse cantando que um dia desses pegou um pau e atirou num gato.
Assim, do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o gatinho!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gatinho. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá,
paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putz. Esses adultos fazem cada coisa que não dá pra entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? E o pior é que ela me contou isso numa boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque tem uma rua onde mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de ‘Anjo’. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa rua.
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

See you later.
Beijos. Fui.

sexta-feira, junho 18, 2010

VIAGEM A PORTUGAL

Olá todo mundo.

Esse post eu não gostaria de publicar. Não mesmo. Mas enfim, são coisas da vida. 

Amigos, José Saramago morreu. Aos 87 anos ele nos deixou. E já está fazendo falta. Em sua homenagem, republico um texto que escrevi em março deste ano. Naquela ocasião, eu falei o seguinte:
José Saramago é "o cara". Vejam só o que ele escreveu no livro "Viagem a Portugal". A gente lê e pensa, ah isso eu já sabia, é assim mesmo, é isso aí. Pois saibam que essa é uma das razões pelas quais ele é um "prêmio nobel" festejado por milhares de leitores no mundo afora. Ele mesmo disse numa entrevista que sua arte consiste em tentar mostrar que não existe diferença entre o imaginário e o vivido, pois o vivido poderia ser imaginado, e vice-versa. E conseguiu. 
Pelo que sei, esse livro resultou de uma viagem que ele fez por Portugal, buscando descobrir novos caminhos, diferentes daqueles que todos já conhecem. "Não sei por onde vou, só sei que não vou por ai". Pois bem. 
Há poucos anos, andei pensando na vida como se fora uma viagem, e confesso, senti uma pontinha de inquietação. Bem que eu gostaria de ter trocado umas idéias a respeito, mas, já viram, nas férias ninguém quer saber desses assuntos. Noutro dia, lendo o dito livro, constatei que eu não estava sozinha, o grande Saramago, com sua percepção aguçada e invejável fluência verbal, já havia anunciado que a vida é uma viagem, mas com um detalhe, ele diz que é preciso recomeçar sempre essa viagem. E é aí que o bicho pega. Como (re)fletir, (re)ver, (re)começar, nessa correria, nessa doideira atroz que a gente vive, nesse salve-se quem puder? Você já notou que o caos (isso mesmo, o caos) está informatizado? É mole? E sobra o quê pra nós? Seguir caminhando e cantando numa viagem sem volta. Confesso que isso me inquieta muitíssimo. Mas descobri um remédio. Acabou de cair a ficha. É o seguinte: não tem conversa, temos que literalmente, "comprar" um tempo para nós, afinal, é óbvio que ninguém vai nos dar esse tempo. Muito simples, então a gente compra, paga, assume as consequências! Beleza, aí, poderemos alimentar nosso espírito e tomaremos coragem para (re)começar nossas viagens pelos caminhos da vida. Os nossos (re)começos. Agora sim, de alma lavada, posso concordar com Saramago, "é preciso voltar aos passos que não foram dados".
Chega de conversa. Eis o último parágrafo do livro. Delícia!
«A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, sabia que não era assim. O fim da viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.»
A propósito, "Viagem a Portugal" é um abraço pra quem gosta de história e arte. Saramago passeia por castelos e ruínas, entra nos museus e nas igrejas, dá uma palhinha sobre estilos arquitetônicos, conhece , pintores, azulejistas, escultores, enfim, dá uma aula de história pra gente. Ele inicia sua viagem lá no norte do país, na fronteira com a Espanha e vem descendo em direção ao sul.

Mas o que mais me agradou, foram as opiniões que ele vai dando, as coisas que vai contando... cada coisa... show de bola! Podes crer, se um dia eu for a Portugal, com certeza o livro vai comigo, (ah, se vai!) Conto com Saramago, ele vai me fazer prestar atenção nos detalhes das coisas que, caso contrário, passariam batidas. 

Bom, gente, é verdade, o livro não tem fotos. Mas pra que, se do jeito que ele escreve a gente sente até o cheiro?  Rsrsrs.

Em tempo, ainda ele: "Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo." 

Mais notícias aqui.
Retorno em breve. Até mais.
-Marli Soares Borges-